Trajarte, a loja que se dedica à confeção de trajes para o folclore
Trajes para o folclore, figurinos e modas por medida, são alguns dos serviços do atelier “Trajarte”, que abriu recentemente, na loja AF do 1º piso do Centro Comercial da Rua das Montras, e que até então, estava localizado nos Silos Contentor Criativo. Trata-se de uma aposta da jovem caldense, Joana Filipe, que é formada em Design de Moda.
16-01-2019 |
Mariana Martinho
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[+] Fotos
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Joana Filipe, proprietária da Trajarte |
Depois de meses a trabalhar no comércio, a jovem achou que estava na hora de ter o seu próprio atelier. “Sempre quis trabalhar na minha área de formação, embora não soubesse qual o ramo ou vertente a enquadrar, pois é muito difícil confecionar pronto-a-vestir com preços que consigam competir com os valores praticados pelas lojas”, explicou Joana Filipe. Durante esse período em que esteve desempregada, a caldense começou a frequentar o Rancho Folclórico Etnográfico “As Ceifeiras da Fanadia”. Ao início usava trajes emprestados até que decidiu confecionar o seu próprio traje, com tecidos comprados em mercados. “Fui compondo e o resultado final foi muito positivo”, sublinhou Joana Filipe, contando que “o feedback das pessoas de fora também foi muito bom, surgindo desde logo algumas encomendas”. Nesse sentido, pensou “porque não realmente apostar nesta área, visto que não existia nenhuma loja desse ramo aqui perto”. Joana Filipe decidiu investir na abertura do seu próprio negócio, abrindo o seu primeiro atelier nos Silos, em julho do ano passado, mas o espaço era muito pequeno e não ia ao encontro da dignidade que a jovem procurava para o projeto. Daí ter-se mudado para o Centro Comercial da Rua das Montras. “A ideia era ter um espaço mais acessível aos possíveis clientes, com melhor acesso, visibilidade e dignidade”, sustentou Joana Filipe. No espaço, que é arrendado, são produzidos trajes de etnografia masculinos e femininos, capas multi reversíveis com padrões variados, roupas por medida, e ainda restauros em peças antigas. “Tudo aqui é cuidado e pensado ao pormenor”, explicou a caldense, adiantando que “mais do que uma peça de roupa, criamos peças com história e com cariz, para dar vida a quem delas faz jus às nossas tradições”. Neste momento, o atelier, que está a funcionar todos os dias, exceto aos domingos e feriados, apenas criou um posto de trabalho, o da própria jovem.
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